«Os contratos são precários porque cada trabalhador nesta situação ganha em média menos 40 por cento do que um trabalhador com vínculo efectivo», afirma o Sindicato do Comércio e Serviços, num comunicado que distribuiu ao pessoal do El Corte Inglés, a propósito da manifestação nacional de 19 de Março. O CESP/CGTP-IN acusa a cadeia espanhola de engrossar os números da precariedade, porque oferece aos jovens trabalhadores contratos de um mês que não são renovados, criando uma situação em que postos de trabalho permanentes são sucessivamente ocupados por jovens com contratos muito precários. «Ainda por cima, apresenta como justificação para estes contratos a alteração da legislação e a possibilidade de abertura das grandes superfícies ao domingo», protesta o sindicato, que exige a passagem aos quadros da empresa de todos os contratados que ocupam postos de trabalho permanentes. Reivindica ainda que El Corte Inglés deixe de recorrer a qualquer forma de contratos precários e que respeite o contrato colectivo, mantendo o domingo como dia de descanso semanal para todos os que optem por tal.